terça-feira, dezembro 27, 2005

Pombo-da-Rocha


O post de hoje sai em jeito de dedicatória ao seu “fundador”, foi especialmente reservado para o dia de hoje.
O Pombo-da-Rocha – Columba livia atlantis – é uma ave que está amplamente distribuída no arquipélago da Madeira (com a excepção das ilhas Selvagens). Pode ser encontrada desde o Funchal até o Pico do Areeiro, ou seja, não tem um habitat definido.
Existem duas formas desta espécie: a pura e a feral.
A pura é de cor acinzentada, com duas barras alares pretas, uropígio branco e ponta da cauda preta. É ainda caracterizada pelas patas vermelhas, bico preto e cera (pele que situa-se mesmo acima do bico) branca.
Quanto à forma feral, apresenta as mais variadas cores e padrões (como o exemplo da foto).
Apesar de ser abundante, esta espécie está ameaçada pela hibridação (acção que provém de um cruzamento entre duas espécies diferentes, neste caso entre duas formas diferentes: a pura com a feral). Esta ameaça está reduzindo pouco a pouco a forma pura do Pombo-da-Rocha.
O macho ao cortejar a fêmea, tem um ritual um pouco caricato: arrasta a cauda pelo chão, enche o peito de ar e emite um som forte. Durante o voo a corte é feita pelo bater das asas: é feito de modo demorado.
O ninho tanto pode ser construído em rochas (preferencialmente), como também pode ser “improvisado” num vaso de flores (aconteceu na varanda da casa do meu pai há 3 anos atrás). A sua postura tem normalmente dois ovos que irão originar “borrachinhos”. O casal costuma partilhar as tarefas de incubação e cuidados dos borrachos.

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