domingo, abril 30, 2006

Tapetes Florais












Por motivos de força maior, não foi possível à equipa do Vagueando pela Madeira fotografar o Grande Cortejo Alegórico da Flor.
Como forma de compensar-vos, decidi colocar uma foto de cada tapete construído nas 3 placas centrais da Avenida Arriaga e Largo do Chafariz e de alguns motivos que os constituem.
A construção destes belos tapetes esteve a cargo de Maria Augusta, da Casa Etnográfica da Camacha e de Vários Grupos Folclóricos da Região.
Foram utilizadas várias espécies de plantas nesta construção, entre as quais estão as orquídeas, malmequeres, proteas, etc., e não pensem que são simples tapetes floridos. Esses tapetes são constituídos por desenhos lindos e muito criativos, como por exemplo, praias, borboletas, bonecos de neve, estrelas e até passarinhos.
É um trabalho voluntário de louvar pela sua beleza e pela dedicação dos seus construtores.

sábado, abril 29, 2006

Muro da Esperança


Todos os anos, na véspera do grande cortejo da Festa da Flor, realiza-se um pequeno desfile, entre a Avenida Arriaga e a Praça do Colégio, protagonizado por crianças das escolas da região, cada uma empunhando uma flor.
O desfile, termina com a chamada Cerimonia do Muro da Esperança, na qual as crianças constroem um mural, com a flor que trouxeram no desfile.
Esta pequena cerimonia, tem como objectivo, celebrar a Paz no mundo, e cativar a sensibilidade das crianças.
Além do desfile e mural, no Largo do Colégio é instalado um palco onde as crianças participam em actividades relacionadas com a temática da Festa da Flor.

sexta-feira, abril 28, 2006

XXXII Feira do Livro do Funchal


Hoje teve início a XXXII Feira do Livro do Funchal no Jardim Municipal.
Este é um evento anual muito esperado pelos apreciadores desta arte, pois coloca à disposição de todos livros a preços mais baixos (algumas livrarias aderem a esta baixa de preços, com o denominado “Livro do Dia”, outras para além do “Livro do Dia” retiram uma percentagem dos livros em geral).
Para além da Feira em si, existem outras iniciativas que lhe estão associadas (para cativar mais público), como por exemplo concertos, peças de teatro e a animação de rua, com os nossos conhecidos “Mimos”.
Este ano também foram promovidos Concursos Literários com a finalidade de estimular os mais jovens para esta arte, cujos prémios serão entregues amanhã juntamente com o lançamento dos livros em questão e alguns debates sobre esta temática.
Resta-nos incentivar a todos os que estejam disponíveis para passar na Feira, nem que seja só para ver. Têm até 8 de Maio, dia em que encerra mais uma Feira do Livro do Funchal.

quinta-feira, abril 27, 2006

Fortim do Faial


O Fortim do Faial, embora estivesse armado com pequenos canhões de origem inglesa, nunca foi considerado uma fortaleza, mas sim um local de vigia contra invasores, ou de miradouro para os visitantes.
Tendo sido construído no sec.XVIII, os seus canhões eram apenas usados nas celebrações de Nossa Senhora da Natividade.
Actualmente o Fortim está em muito bom estado de conservação e aberto aos visitantes, sendo com satisfação que li no local que em 1996, o governo regional atribuiu-lhe a classificação de património cultural.
É sem dúvida o local de onde se pode desfrutar as melhores vistas sobre a freguesia do Faial, com a Penha de Águia como fundo, sendo fácil de encontrar pois está bem assinalado.

quarta-feira, abril 26, 2006

Cevadilha


Muito frequente em jardins públicos, a Cevadilha – Nerium oleander – é um arbusto de médio/grande porte, com folhas muito resistentes, compridas.
Quanto às flores desta espécie também conhecida por Oleandro, podem ser brancas, amareladas, rosas, vermelhas e estão dispostas em ramos terminais.
Originária das Regiões mediterrâneas, não é uma planta que exija muitos cuidados, é facilmente atacada por pragas e tem um certo grau de toxidade.

terça-feira, abril 25, 2006

Mosteiro de Nossa Senhora da Piedade


Situado no Sítio da Caldeira, freguesia e concelho de Câmara de Lobos, o Mosteiro de Nossa Senhora da Piedade foi inaugurado em 1931, com o propósito de acolher a Congregação das Irmãs Clarissas, entretanto expulsas do Convento de Santa Clara.
Adjacente ao Mosteiro, encontra-se uma Capela, de construção anterior ao próprio Mosteiro. Datada do ano de 1800, a Capela é dedicada a Nossa Senhora da Piedade, daí vindo o nome pelo qual o Mosteiro é conhecido.
Em 1959, um grande incêndio, destruiu o Mosteiro, salvando-se apenas a Capela, felizmente foi reconstruído e ainda hoje é a casa das Irmãs Clarissas na Madeira.

segunda-feira, abril 24, 2006

Campeonato Nacional de Jet-Ski 2006


Neste último fim-de-semana, a Baía do Funchal acolheu a estreia do Jet-ski nacional.
O dia de Sábado foi reservado para verificações técnicas e no Domingo foram disputadas as provas de Endurance e Closed Course.
Este evento marcou o arranque do Campeonato Nacional de 2006, com 60 pilotos (de diferentes “escalões”) a disputar o I Grande Prémio Cidade do Funchal.
Os grandes vencedores foram:

  • Augusto Fernandes – Endurance
  • Inês Pereira – Closed Course
  • Miguel Silva – Competição Profissional
  • Emanuel Balzer – Ski Juvenil

O madeirense Diogo Nóbrega foi o piloto em destaque, pois com apenas 6 meses de prática, alcançou o 4º lugar no Ski Juvenil.
Foi na realidade um sucesso atingido graças ao apoio de várias entidades, à afluência do público madeirense (e não só); que não se inibiu de aplaudir e apoiar os pilotos; mas o principal factor deste sucesso foi o maravilhoso clima que se fez sentir no Funchal – um belo dia de Sol.
Infelizmente a prova foi marcada por um acidente que afastou o madeirense Francisco Telo Andrade da competição – o piloto fracturou uma perna.

domingo, abril 23, 2006

Quinta das Romeiras


Localizada no sítio das Romeiras, freguesia do Jardim da Serra no concelho de Câmara de Lobos, a Quinta das Romeiras foi mandada construir em 1933, pelo Dr. Alberto Araújo, como casa de ferias, sendo também conhecida por Quinta do Dr. Alberto em honra ao seu primeiro proprietário.
O projecto da quinta é de autoria do notável arquitecto português Raul Lino.

sábado, abril 22, 2006

Invejosa


A Invejosa – Echium plantagineum – ou Vermelhão, é uma planta herbácea que não cresce muito mais que 1m. De certa forma é considerada uma praga, já que tem muita facilidade em multiplicar-se; apesar disso trata-se apenas de uma planta bienal.
As suas folhas são verdes, longas, ovais, elípticas e estão cobertas por inúmeros pêlos.
As flores lilases (podem ter outras colorações, ma esta é a mais requente) têm formato de funil e estão dispostas no topo de cada caule.
Esta é uma espécie indígena da Madeira, Açores e Canárias que está espalhada por outros recantos do mundo e que floresce normalmente entre Março e Outubro.

sexta-feira, abril 21, 2006

Relógio de Água


Quem desce pela estrada que liga o Paúl da Serra à freguesia dos Canhas, após encontrar as primeiras casas, depara-se com um edifício cor de rosa em forma de uma torre, com um sino no cimo, e um relógio, trata-se do Relógio de Água.
O Relógio de Água tinha como finalidade regular a repartição de águas de regadio da levada do Poiso, sendo por isso também conhecido como o Relógio do Poiso ou da Levada do Poiso, a sua construção data do ano de 1890.
Não sei se hoje em dia, ainda é usado para o fim a que foi construído, pelo menos parece estar em bom estado de preservação e o relógio está certo.

quinta-feira, abril 20, 2006

Promenade da Madalena do Mar


Nos últimos anos tem sido frequente a construção de passeios pedonais marítimos, as vulgarmente chamadas de Promenades.
Esta da foto é a Promenade da Madalena do Mar, foi construída juntamente com as obras de beneficiação da zona balnear. De facto foi uma mais-valia para aquela zona, visto ter uma praia lindíssima. Para além disto, o bar da praia veio a incutir uma nova dinâmica, pois é frequentado não só pelos veraneantes, mas também por pessoas que querem relaxar numa área sossegada e “curtir” um bocado com os amigos e não só.
É uma Promenade relativamente pequena, uma boa sugestão de passeio e tem estacionamento grátis.

quarta-feira, abril 19, 2006

Monumento a João Fernandes Vieira


João Fernandes Vieira foi o pseudónimo utilizado por Francisco de Ornelas Moniz Júnior, nascido na freguesia do Faial a 29 de Junho de 1596, sendo descendente de nobres, cedo sentiu necessidade de imigrar para o Brasil, trabalhando em trabalhos pouco dignos para um nobre, facto que o levou a mudar de nome.
O facto que fez o imigrante madeirense a ser reconhecido, foi a sua participação na libertação do Pernambuco, que havia sido conquistado pelos holandeses à coroa portuguesa, João Fernandes Vieira comandou as tropas portuguesas nessa gloriosa batalha. O destemido madeirense, não ficou por aqui, sendo inumeras as façanhas atribuidas, chegando a ocupar lugares de relevo no Brasil e a receber algumas comendas.
Em 1924, a tutela decidiu homenageá-lo mandando construir um monumento ao Libertador de Pernambuco, obra do escultor Costa da Mota, sendo inaugurado a 12 de Julho de 1925, no lado oeste da Avenida Arriaga.
Depois do alargamento desta avenida o monumento foi colocado no topo nordeste do Jardim Municipal, onde ainda permanece nos dias de hoje, tal facto ocorreu a 3 de Dezembro de 1932.

terça-feira, abril 18, 2006

Quinta Pedagógica dos Prazeres - Calheta


A Quinta Pedagógica dos Prazeres, situada junto à igreja, é um espaço multifuncional, composto por quatro áreas:

- Área de cultivo;
- Área de transformação;
- Área de exposição;
- Salão de chá.

Na área de cultivo, de carácter puramente demonstrativo, são privilegiadas culturas “alternativas” como o mirtilo, outros frutos silvestres e plantas medicinais.

Na área de transformação, plantas e frutas da Quinta Pedagógica são preparadas para comercialização na forma de compotas, bolos e ervas medicinais.

Na área de exposição, encontramos animais domésticos de vários pontos do globo, como por exemplo Gansos, Patos, Lamas, Vacas, Burros, Póneis, Cabras Anãs, Porcos Miniatura do Vietnam, Emas, Coelhos, Perus, Galinhas “Penas de Seda”, Galinhas Palheiras, Pombos, Rolas, Faisões, Pavões, entre outros.

No Salão de Chá está disponível uma grande variedade de chás provenientes de plantas cultivadas na Quinta e informações acerca das suas características e benefícios.

Estas quatro áreas são complementadas com um parque infantil, uma pequena horta e uma minhocultura, onde várias dezenas de exemplares de minhocas da Califórnia decompõem o lixo da Quinta, que é depois reutilizado, que torna esta Quinta muito ecológica.
O investimento ascende aos 70.000 euros.

É um espaço lúdico criado pelo pároco local, o padre Rui Sousa, cujas instalações foram concebidas pelo Jardim Zoológico de Lisboa.
O horário de funcionamento vai desde as 9h às 19h30 sendo que no Verão encerra às 21h00.

Actualmente, passando por dificuldades financeiras, este espaço depende muito da boa vontade do povo da freguesia e da bondade dos seus visitantes, que contribuem com o que podem (uma vez que a entrada não é cobrada, isto é o mínimo que podemos fazer para ajudar).
São também organizadas várias actividades durante o ano com o fim de angariação de fundos para ajudar nas despesas da Quinta, das quais fazem parte a promoção da Festa da Cidra, a tradicional Benção dos Animais, o Leilão de Animais e a Festa de Debulha do Trigo.

segunda-feira, abril 17, 2006

Forte de São João Baptista


Já aqui falamos nas invasões que a Madeira sofreu durante muitos anos, facto esse que como sabemos levou as autoridades a construírem pequenas fortificações ao longo da costa, para vigilância e consequente defesa desses ataques.
O Forte de S. João Baptista é uma delas, situado na baía de Machico, junto ao moderno Cais de Machico, o forte foi mandado construir em 1708, pelo Governador da Madeira, o Capitão General Duarte Sodré Pereira.
Como era característico nos Fortes de maiores dimensões e importância, foi construído intramuros uma pequena Capela devota a S. João Baptista, que viria a dar o nome ao imóvel.
Outro nome pelo qual o forte era conhecido era como o Forte do Desembarcadouro, devido à sua localização, mesmo por cima do Cais do Desembarcadouro.
Depois de usado como hospital e colónia de férias para crianças, o forte como muitos outros imóveis históricos na nossa ilha, está em ruínas à espera de que alguém lhe dê a atenção e dignidade merecida.
Infelizmente na nossa terra os imóveis históricos têm duas sortes, são abandonados em ruínas ou transformados em edifícios de restauração ou hotelaria.

domingo, abril 16, 2006

Luar à Madeirense


Às vezes a noite madeirense é mais interessante que o dia.
Apesar de ser mais calma (em alguns locais) e não ter muita cor, a noite é uma dádiva para quem gosta de exercitar a mente e se houver um belo Luar para acompanhar esses pensamentos, bem melhor.
Sem mais palavras, deixo-vos uma simples foto da “nossa” Lua na fase de Quarto Crescente.

P.S.: O Vagueando pela Madeira achou por bem fazer uma pequena homenagem ao Actor Francisco Adam que perdeu a vida esta madrugada. Os nossos sinceros pêsames aos familiares e amigos do “Dino-Men”. O céu ganhou mais uma Estrela.

sábado, abril 15, 2006

Paúl do Mar


Tal como o Jardim do Mar, o Paúl do Mar está cercado por escarpas intransponíveis, sendo que até meados do sec.XX, a única maneira de lá chegar era através do mar ou por vertiginosas veredas, mas tudo veio a melhorar, primeiro com a inauguração de uma estrada que ligou o Paúl à Fajã da Ovelha e mais recentemente com um grande túnel que ligou o mesmo ao Jardim do Mar.
A freguesia do Paúl do Mar, pertence ao concelho da Calheta, e durante muitos anos teve como principais actividades a agricultura e a pesca, mas devido a um grande fluxo emigratório, estas actividades foram enfraquecendo, sendo que hoje em dia, tal como o resto da ilha a população jovem está se virando para outras actividades mais lucrativas.

sexta-feira, abril 14, 2006

Época Balnear


Aqui na Madeira, são os estudantes que abrem a época balnear, que começa nas férias da Páscoa (final do 2º Período escolar).
Apesar das águas continuarem frias, o Sol acaba por aquecer os que se atrevem a “trabalhar para o bronze”.
Como sempre há dias sim e dias não, e estas férias não fogem à regra; a Região passa pelas 4 estações num só dia, o que acaba por tornar incertas estas idas à praia, mas posso garantir que os dias têm sido muito bons para esta prática.
O Vagueando pela Madeira irá divulgar algumas das praias/piscinas que podem ser frequentadas e algumas delas já foram aqui “publicadas”, falo-vos das Piscinas do Porto Moniz (altamente recomendadas, embora o mar do Norte seja um pouco traquinas às vezes), a Prainha (que fica numa zona com características muito semelhantes ao Porto Santo) e a Praia das Palmeiras em Santa Cruz (que tem a combinação perfeita de mar e piscina).

quinta-feira, abril 13, 2006

Monumento a Santa Teresinha do Menino Jesus


Como estamos numa época profundamente religiosa, um tema a calhar.
Monumento situado na freguesia dos Canhas, concelho da Ponta de Sol, o consagrado a Santa Teresinha, foi construído por iniciativa de D. Matilde de Trindade Cabral, sendo inaugurado a 31 de Maio de 1964.
Autoria dos escultores portugueses, Anjos Teixeira e José Ferreira Tadim, tem ainda englobado, uma representação da via-sacra, com as estações a percorrerem um trajecto pela estrada regional até ao monumento.

quarta-feira, abril 12, 2006

Hastes de São José


Hastes de São José – Watsonia ardernei – é uma planta herbácea bolbosa.
Como o próprio nome indica, as flores brancas desta espécie estão dispostas em compridas hastes.
As folhas são igualmente compridas, mas ao contrário das hastes, tornam-se ligeiramente curvadas nas pontas.
Muito apreciada como planta ornamental e cultivada em jardins, tem a “habilidade” de propagar-se com facilidade, daí encontrá-la em locais diferentes, tais como bermas de estradas e terrenos abandonados.
Na Madeira, esta espécie originária de África do Sul, floresce normalmente entra Abril e Junho.

terça-feira, abril 11, 2006

Porto da Madalena do Mar


Pequeno porto construído na freguesia da Madalena, concelho da Ponta de Sol, que tem a particularidade de tal como o porto da Ribeira Brava, só é acessível por terra através de um túnel.
Ao longo dos anos foi a principal porta de entrada e saída da isolada freguesia, sendo de extrema importância no escoamento do principal produto agrícola da Madalena do Mar, a Banana.
Com as novas infra-estruturas, o porto está um pouco esquecido, e não raras vezes, os visitantes nem se dão conta da sua existência.
À entrada do túnel, tem uma pequena casa que servia de local de venda de peixe, tendo por cima uma escultura homenageando os homens do mar.

segunda-feira, abril 10, 2006

Rua da Carreira


Esta é a Rua da Carreira.
Vai desde o cruzamento da Rua das Pretas com a Rua Câmara Pestana e a Avenida Calouste Gulbenkian até a Rua Dr. João Brito Câmara.
Ultimamente tem sido “alvo” de várias obras (manutenção da redes de esgotos e águas pluviais), mas este pequeno troço que vemos na foto, situado entre a Rua do Surdo e a Rua da Mouraria, foi fechado ao trânsito automóvel, tendo sido calcetado (como a maioria das ruas do Funchal).

domingo, abril 09, 2006

Abacateiro

Árvore de fruto originária da América Tropical, o Abacateiro – Persea gratíssima – foi introduzido na Madeira no sec.XVIII, como árvore ornamental, sendo ignorado durante muitos anos o seu fruto.
Existem mundialmente centenas de variedades de Abacate, por isso não é de estranhar encontrar-mos na Madeira, abacates de tamanho e forma diferente, além de haver abacates que continuem a ter cor verde depois de maduros e outros que fica de cor violácea. A sua altura de produção depende da variedade, mas normalmente a época do Abacate é entre Outubro e Dezembro.
O abacate é um fruto com diversas utilidades, é utilizado na culinária, como entrada, acompanhamento ou sobremesa, é também muito utilizado medicinalmente, não só o fruto como as suas folhas e flores.
Como curiosidade, refira-se que o Abacate é vulgarmente conhecido na Madeira como Pêra-abacate, devido à aparência com a pêra, sendo durante muitos anos o terceiro fruto mais exportado da Madeira, atrás da Banana e do Anona.

sábado, abril 08, 2006

Acácia de Constantinopla


A Acácia de Constantinopla – Albizzia julibrissin – é uma árvore que atinge pouco mais de 10m.
As folhas caducas são compostas por várias divisões articuladas (folhas mais pequenas).
As flores que dão o ar da sua graça nos meses de Verão (normalmente) são formadas por inúmeros estames que variam entre o rosa e o vermelho e situam-se no final de cada ramo.
É usada como árvore ornamental em jardins públicos e privados e é mais uma espécie originária do Continente Asiático.

sexta-feira, abril 07, 2006

Ponta do Clérigo


Situada no concelho de Santana, a Ponta do Clérigo fica na fronteira entre as freguesias de Santana e do Faial, devendo o seu nome ao facto de se encontrar no sitio do Lombo do Clérigo.
É na Ponta do Clérigo que se inicia a Reserva Marítima da Rocha do Navio, indo até à Ponta de S. Jorge.

quinta-feira, abril 06, 2006

Glicínia


Glicínia ou Lilases – Wisteria sinensis – é uma espécie trepadeira.
Atinge dimensões consideráveis e é muito ramificada, vigorosa.
As suas folhas são compostas e lanceoladas, caducas nos meses de Inverno.
As flores são as que constituem o maior espectáculo desta planta. Em “exibição” entre Março e Maio, as flores formam “cachos” com cerca de 40cm que são “pintados” com as cores azul, lilás e branca e exalam um aroma agradável.
Aqui na Madeira, este arbusto originário da China, está associado à prosperidade e riqueza.

quarta-feira, abril 05, 2006

Ilhéus da Boaventura


No concelho de São Vicente, perto da costa na freguesia da Boaventura, mesmo junto à foz da ribeira que atravessa a Boaventura, deparamo-nos com dois pequeníssimos ilhéus.O maior, aquele que está mais perto do litoral, é o Ilhéu do Porco, vindo o seu nome da ribeira, enquanto o mais pequeno é o Ilhéu Vermelho, pois é formado por uma rocha de cor vermelha.
Embora cada um tenha o seu nome, é vulgar as pessoas referirem-se a eles em conjunto, ou seja, como os Ilhéus da Boaventura

terça-feira, abril 04, 2006

Estrelícia


Pois é, a Madeira é justamente chamada de Jardim do Atlântico e neste blog percebemos bem o porquê desse nome.
A diversidade da flora da Madeira é imensa e para hoje reservei uma flor que por muito tempo foi a “cara” da ilha (ainda continua a sê-lo, mas com menos impacto): a Estrelícia – Strelitzia reginae.
Também conhecida como Ave-do-Paraíso, esta planta herbácea é duradoura e rígida; alguns exemplares atingem mais de 1m de altura. É uma planta ornamental originária da África do Sul, e está em floração durante quase todo o ano.
Toda a planta cresce em sentido ascendente, as folhas grandes acabam por “fechar-se” um pouco. As flores são singulares, cada haste tem apenas uma flor e esta tem a forma da cabeça de um cisne de cor esverdeada e com um ligeiro toque de rosa/avermelhado, com a particularidade de ter uma “crista” de cores alaranjadas e azul/lilás.
Foi em tempos muito cultivada com o objectivo comercial, a única “plantação” que conheci desde criança ficava em Santa Rita, perto da Levada dos Piornais. Actualmente não sei se continua a ser cultivada, mas tanto quanto sei é um negócio que tende a ser abandonado a pouco e pouco.
Facto curioso é que esta planta dá o nome ao leite comercializado por uma indústria madeirense.

segunda-feira, abril 03, 2006

Casa do Ladrilho


A Casa ou Solar do Ladrilho, é uma habitação senhorial típica do século XVIII, situada no Sítio do Ladrilho na freguesia da Ponta Delgada, concelho de São Vicente.
Foi nesta casa que nasceu a 5 de Setembro de 1901, o escritor madeirense Horácio Bento Gouveia, e nela viveu até a sua adolescência, passando muitas das suas férias depois de adulto.
Em 1980, a Câmara Municipal de São Vicente, homenageou o escritor em vida, descerrando na Casa do Ladrilho uma lápide em sua honra, para em 1998, ser inaugurada lá a Casa-Museu Dr. Horácio Bento Gouveia, iniciativa de seus familiares.

domingo, abril 02, 2006

Planta da Fortuna


Espécie diferente da família das Crássulas, é mais conhecida no nosso meio por Planta da Fortuna – Bryophyllum fedtschenkoi.
É uma planta suculenta que não atinge grandes dimensões.
As folhas gordas têm tons entre o vermelho e o cinzento.
Quanto às flores, estas estão situadas no topo de uma “haste” (cada “haste” pode ter entre 7 e 9 flores), adoptam uma posição de “sino” e a sua coloração varia entre os amarelos, laranjas, rosas e vermelhos.
Originária de Madagáscar, é uma espécie que multiplica-se facilmente e tem o seu pico de floração nos meses de Verão.

sábado, abril 01, 2006

Reflexo do Largo do Colégio


Completando o post feito pela Taninha no dia 29 de Março, sobre a Semana da Fotografia, organizada pela Direcção Regional da Juventude, visando a sensibilização dos jovens para a fotografia e para o Património histórico da nossa Cidade, e sem querer ser presunçoso, acho que faltou destacar a foto vencedora do concurso, autoria da Taninha, uma linda fotografia captada como o próprio nome indica no Largo do Colégio.
Apesar de ser sempre bom vermos o nosso trabalho reconhecido, o mais importante foi termos tido oportunidade de aprender e confraternizar com pessoas que têm a mesma paixão que nós, a fotografia.
Por isso o meu agradecimento à Direcção Regional da Juventude e a todos aqueles que trabalharam na organização deste belíssimo evento, oxalá tenha continuidade.