terça-feira, agosto 15, 2006

VII Torneio Fernando Justino Ramos


Realizou-se no último fim-de-semana, a sétima edição do torneio de futebol sub-19, Fernando Justino Ramos, uma organização a cargo do Clube de Futebol União.
O evento decorreu no complexo desportivo do clube, no sítio do Vale Paraíso, freguesia da Camacha e teve a participação da equipa da casa e dos três maiores clubes de Portugal, o FC Porto, o Sporting CP e o SL Benfica.
O torneio teve início no Sábado, com a vitória do Sporting sobre o CF União por 2-1 e com a folgada vitória do Benfica sobre o FC Porto por 4-0. Para o Domingo ficou guardado o jogo para terceiro e quarto lugar, disputado entre o FC Porto e o CF União, tendo o jogo acabado num empate a 2, sendo necessário recorrer ao desempate por grandes penalidades, onde a vitoria sorriu à formação da casa por 7-5.
Na grande final entre os rivais lisboetas, o SL Benfica foi mais feliz e acabou por vencer o Sporting CP, já nos descontos por 1-0.
Saliente-se o facto de ao contrário do que foi publicitado, apenas o CF União e o SL Benfica apresentaram as equipas juniores, o FC Porto apresentou a equipa juvenil, pois a de juniores esteve este fim-de-semana a participar no torneio Internacional do Porto e o Sporting CP apresentou um misto de juvenis e juniores, porque a equipa júnior estava em Espanha.
Mas o mais importante foi termos tão prestigiadas colectividades aqui na Região, sem dúvida uma excelente propaganda para o futebol jovem, que mobilizou um número agradável de espectadores nos dois dias de competição.
Pena o preço dos bilhetes ter sido um pouco puxado, pois 10 € para os 4 jogos pode até não ser muito, mas se tivermos em conta que eu gosto de levar a família, o número acaba por multiplicar-se, o que sem dúvida foi o aspecto negativo do evento.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Pequena Garça


Mede pouco mais de 50cm e é cada vez mais frequente na Região Autónoma da Madeira. Falo-vos da Pequena Garça – Egretta garzetta – ave migratória que pode ser observada em vários pontos da Madeira e Porto Santo, como por exemplo na Lagoa do Lugar de Baixo, Ribeiras do Funchal, Parque de Santa Catarina e em várias represas do Porto Santo. O comum é a água, habitat onde melhor se adapta esta ave.
Não é conhecida nenhuma tentativa de nidificação aqui na ilha, mas a sua população (visitante) tem vindo a aumentar de ano para ano.
É caracterizada por ser uma ave muito desconfiada e assustada.
Quanto ao seu aspecto físico, para além do pequeno tamanho, tem patas amarelas e um pouco grandes em relação ao corpo, as suas pernas e bico são pretos e o seu corpo é totalmente branco assim como a sua “crista” (plumagem ornamental característica desta espécie).
A sua alimentação limita-se ao que é encontrado na água – peixes, insectos, rãs, etc.

terça-feira, agosto 08, 2006

Ilhéu de São José



Já neste espaço tive a oportunidade de falar num dos dois ilhéus que se encontram na baia do Funchal, ligados a terra por meio de uma estrada e de grandes muralhas, fazendo hoje parte do Porto do Funchal, também conhecido como a Pontinha. Por isso hoje destacarei o outro ilhéu, o de S. José.
O mais pequeno dos dois, o Ilhéu de S. José é também o que está mais perto de terra, obtendo por esse facto uma enorme importância desde a altura da descoberta, pois era usado como local de desembarque quando as condições marítimas, não permitiam faze-lo na praia e mais tarde, após a ligação a terra, em 1776, passou mesmo a ser a principal porta de entrada e saída de toda a ilha.
O Ilhéu também ganhou grande importância devido ao facto de desde o inicio ter sido lá implantado um pequeno forte, que ao longo dos anos teve as mais diversas utilizações, na sua maioria nada condizentes com o estatuto de uma das primeiras fortalezas de toda a ilha.
Em 1903 os governantes resolveram vender o ilhéu a particulares, tendo este sido adquirido pela firma Blandy, permanecendo nesta família até que ano 2000 quando um grupo de madeirenses resolveu adquiri-lo, com a finalidade de revitalizar aquele espaço dando-lhe o tratamento devido e merecido.
É sem duvida uma atitude louvável, agora só espero que o forte não se transforme em mais um restaurante ou bar pois se era mau, ver aquele espaço ao abandono, penso que também não será bom ver um espaço de muita história e que à muitos anos visito, transformado num estabelecimento igual a tantos outros.
Uma palavra de censura aos governantes madeirenses que tiveram oportunidade de readquirir aquele espaço e fazer dele um local de referência cultural, e nada fizeram.
Quem quiser saber mais sobre o Forte de S. José, visite o http://www.fortesaojose.com/.

sábado, agosto 05, 2006

Segredos da Mãe Natureza



Está patente no Museu Monte Palace, situado no Jardim Tropical Monte Palace, no Monte, uma colecção de Minerais e Gemas intitulada Segredos da Mãe Natureza.
Aproveitando o fascínio que estas preciosidades exercem sobre o Homem, e alimentando também a sua paixão por colecções, o Comendador José Berardo (Fundação Berardo) compôs esta maravilhosa colecção durante 15 anos.
Como já vem sendo hábito seu, partilha as suas colecções com todos os que por elas se interessam.
Neste caso a colecção é constituída por exemplares vindos de Portugal, Brasil, África do Sul, Zâmbia, Peru, Argentina e América do Norte.
Ao visitar a exposição ver-se-á invadido por um sentimento de calma graças à música de fundo. Quanto aos minerais, creio que não conseguirá resistir a ver e analisar cada um dos cerca de 1.000 lá existentes, cada um mais belo que outro.
Resta-nos deixar o horário de funcionamento do Jardim – 9h30 às 18h00 – e do respectivo Museu – 10h30 às 15h30 – e desejar uma boa visita.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Jardim de Plantas Indígenas de São Vicente



Construído em 1989, pelo Clube de Ecologia Barbusano, com a ajuda do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), e da Câmara Municipal de São Vicente, o Jardim de plantas Indígenas de São Vicente, foi criado com base em três objectivos:
- Preservação dos endemismos madeirenses e espécies indígenas da Macaronésia.
- Utilização do Jardim como núcleo de Educação Ambiental
- Atracção turística sobre o valioso património botânico da Madeira
Com uma localização privilegiada, mesmo no centro da Vila de São Vicente, o jardim aquando da sua criação ocupava uma área de 2200 metros quadrados, podendo ser considerado um caso de sucesso, pois muitas das cerca de 50 espécies de plantas lá cultivadas resistiram e ainda hoje podemos apreciar belos exemplares.
Depois de obras realizadas, o Jardim foi novamente inaugurado, a 21 de Junho de 2004, agora com o nome de Jardins de São Vicente, mas com metade do tamanho, não sei que razões levaram a este reordenamento, mas de qualquer maneira é sempre um prazer visitar o Jardim de Plantas Indígenas de São Vicente, ou o que resta dele.