Conta-nos a história que aquando as descobertas, João Gonçalves Zarco e os seus marinheiros ao chegarem à zona, que depois chamariam de Funchal, montaram o seu acampamento, em dois pequenos ilhéus a oeste da Baía, pois tiveram medo de fazê-lo na Ilha, por esta estar coberta de vegetação, sendo difícil saber os perigos que escondia, tal como animais perigosos e outros fenómenos.
O maior desses dois ilhéus é o Ilhéu de Nossa Senhora da Conceição, inicialmente conhecido apenas por Ilhéu, em 1652 foi decidido construir lá uma fortaleza defensiva contra os constantes ataques piratas que o Funchal assistia, sendo a mesma Fortaleza inaugurada em 1654.
Em 1682, no agora Ilhéu da Fortaleza, foi construída uma capela em honra de Nossa Senhora da Conceição, facto que viria a baptizar o ilhéu definitivamente como o Ilhéu de Nossa Senhora da Conceição.
Com o decorrer dos anos, o desenvolvimento do Funchal obrigou a que fosse criado um porto que satisfizesse as necessidades. Primeiro ligou-se o Ilhéu de São José a terra em 1776, mas como mesmo assim o porto ainda era pequeno, em 1888, completou-se a ligação entre os dois ilhéus.
Actualmente o Ilhéu de Nossa Senhora da Conceição, também conhecido por o Ilhéu da Pontinha, ou do Molhe, é famoso, não pela sua rica história e outrora beleza, mas como o local da discoteca do molhe, o que diga-se a verdade, não valoriza em nada um espaço que a meu ver tinha mais a ganhar sendo aproveitado como um local cultural e educacional.
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