domingo, janeiro 08, 2006
Dragoeiro
Subespécie endémica da Macaronésia (Madeira, Açores, Cabo Verde e Canárias) que tem um desenvolvimento muito lento. Só para terem uma pequena ideia, esta árvore demora cerca de 10 anos para atingir os 3m e florescer.
Na Madeira existem apenas 3 exemplares em estado selvagem, localizados numa escarpa do vale da Ribeira Brava. Existem também alguns exemplares no Núcleo das Neves, mas não são exemplares selvagens, apenas foram lá plantados (para dar continuidade à espécie), como tantos outros que ornamentam alguns jardins da Região.
É uma árvore de tronco castanho/acinzentado, cujos ramos são numerosos e bifurcados, crescendo no sentido ascendente e formando algo que se assemelha a uma coroa.
As folhas são esverdeadas, compridas (cerca de 65 cm e com formato de espada), são também muito resistentes e estão dispostas no final de cada ramo. Ao contrário das folhas, as flores são pequenas e estão agrupadas em espigas terminais e cuja coloração aproxima-se do branco. Os seus frutos são quase redondos e de cor avermelhada.
De salientar que o Dragoeiro – Dracaena draco – já esteve extinto no Porto Santo e esteve em risco de extinção na Madeira devido à sua seiva (a quem deve o seu nome e abate incontrolado).
Esta seiva torna-se numa pasta vermelha quando exposta ao ar (característica que lhe deu o nome de Sangue-de-Dragão) e foi muito comercializada por preços elevados, inclusive em exportações, para ser utilizado em produtos farmacêuticos e em tinturarias.
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1 comentário:
Olá
Encontrei o seu blogue devido a uma busca que fiz de Dragoeiros. Sou fotógrafo de natureza e possuo um projecto sobre árvores notáveis e/classificadas de todo o País. O projecto abrange apenas as árvores em ambiente selvagem e natural.http://gigantesdafloresta.blogspot.pt
Encontro-me neste momento na Madeira à "caça" dos últimos exemplares de Dragoeiros em estado selvagem. Todas as informações que eu possa obter serão certamente bem vindas. Se possível, agradeço um contacto para omaildoglemos@gmail.com a partir de onde poderemos falar mais em pormenor.
Obrigado e parabéns pelo interessante blogue.
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